III Encontro da Rede Coletivo Amarrações

EVENTO ADIADO O «III Encontro da Rede Coletivo Amarrações – Psicanálise e Política com juventudes» propõe um espaço de inovação no campo social a partir de um diálogo entre pesquisadores de diferentes estados brasileiros sobre a juventude e seus modos inventivos de viver, conjugando os saberes populares, a oralidade dos jovens, a leitura do Outro social e os saberes acadêmicos em produtos científicos (artigos em periódicos e livros), artísticos e de capacitação profissional. Ao articular atividades de supervisão, transmissão e trocas de experiência, por parte das comunidades acadêmica, profissional e popular, o Encontro oferece uma revisão crítica da discussão acerca da juventude no contemporâneo. O que se produz nestas interfaces são tecnologias sociais metodológicas inovadoras para as políticas públicas que operam na área dos Direitos Humanos e Justiça juvenil. Nesse sentido, o coletivo de pesquisadores funda um grupo transdisciplinar e interinstitucional para dialogar e propor intervenções com e para a juventude. A Rede Internacional Coletivo Amarrações, que surgiu em 2017 por iniciativa de alguns docentes-pesquisadores de diferentes Instituições de Ensino Superior nacionais e internacionais, desenvolve suas pesquisas no campo da vulnerabilidade social e psíquica de adolescentes e jovens. Esse Coletivo é composto a partir da parceria de grandes universidades brasileiras, a saber, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e Universidade de Fortaleza (UNIFOR), bem como a partir de Universidades latinas (Universidad de Antioquia, Universidad de La Plata) e europeias (Universidade de Rennes II, de Paris VII e Paris XI). Caracteriza-se como pesquisa multicêntrica voltada a investigações das formas contemporâneas de presença da juventude e de implementação de intervenções que visem fomentar a intersetorialidade, a transdisciplinaridade e a articulação em rede no território entre as políticas públicas voltadas à juventude em vulnerabilidade social, no âmbito dos direitos humanos. O Evento, especificamente, possibilitará o debate crítico e o incentivo de novas soluções teóricas e metodológicas em relação à temática da juventude a partir da proposição de quatro eixos temáticos de trabalho, a saber: (1) A relação entre instituições governamentais e não-governamentais com os desafios da juventude; (2) As ações dos coletivos de jovens; (3) A construção de metodologias de pesquisas científicas e intervenção; e (4) A produção de dissertações e teses sobre a juventude. Imagem: André Cavaleiro